Forte cerração.
Neblina de sangue se aproximando.
Minha escuridão se afogando.
Em suas veias mortas e escuras.
Perdida eu estou.
Completamente só.
Longe da luz e do perdão.
Alma errante que vaga sem rumo.
E blasfema descaradamente.
Eu choro.
E não sei e onde retiro forças para gritar.
Mas meu grito é tão seco e abafado.
Que ninguém pode escutá-lo.
Frio, frio maldito e obsessor.
Toma conta de cada pedaço de mim agora.
Até que comece a sentir que morro aos poucos.
Sem que o meu corpo responda a estímulo algum.
Emocões desparam de tal modo que me elouquecem.
Intuição despeitada que me encara e me esbofeteia.
A dor afoga meus ossos em sangue.
O frio congela meu sôfrego coração.
Meus erros equivocados riem maldosamente de mim.
Miséria possessora.
Maldade agressora.
Mascarada fragilidade.
Mente macabra e inescrupulosa.
Palavras congeladas em atos pausados.
A reticência do sofrimento pontua minha alma estilhaçada.
Ambivalência, dualidade, ambiguidade.
Redundâncias misteriosdamente reprisadas.
Através de sombras vagantes e atormentadas.
Que guiam meu incerto caminho.
Maria Dias, membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras.
Então, somos os dois primeiros a postar no nosso blog. Vamos esperar que os demais compareçam, nem que seja para mostrar os erros gramaticais e de digitação.
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