De você, meu, ninguém se lembra.
Nem tem um dia só seu.
Por mais que você faça
Há quem diga : é uma desgraça.
Verdade, você foi até bárbaro
Mas pontificou em outros papéis.
Papas, mecenas...até menestréis.
Desde o tempo que se perdeu no tempo.
Quanta luta para prover os seus...
Lutando contra governos, Palmeirenses,
Corinthianos , essa corja de fariseus.
Você, no deserto da vida, é oasis.
Onde se abriga o necessitado.
Sempre, porto seguro; nunca miragem.
Sempre dá o que esperam de ti.
Mas, se gentil, olha o biscateiro!
Trabalhando até altas horas?
Ah! estava era mesmo no puteiro...
Se generoso, olha o perdulário.
Só você é que sabe o calvário.
Aguentar sogra, sogro, cunhado.
E ainda aquele amigo espertinho
que, de repente, chega de mansinho.
Sabe aquele sorriso, o que diz ?
Fica frio, o carinha é um otário.
No peito, tem a pureza do santo.
No jeito, delicadeza de um querubim.
Se imola no altar da lealdade
expulsa de você, toda a maldade
sendo exemplo de paz e amor.
Disseram que o mundo é um moinho
Mas você não tem sonho mesquinho
Está sempre a fazer o bem
mesmo que seja para um ninguém.
Perdão, eu fiz o que foi possível.
Tentei um belo poema, fazer.
Ah! Deus, se eu fosse uma Rita Lavoyer...
Mas se essa joça não te agradou
Delete...afinal, ninguém vai saber
Hamilton Brito - membrodo grupo experimental da academia araçatubense de letras.
Corintiano!
ResponderExcluirFariseu?
Uma ova...
Vc nunca me enganou, cara.
Olá, como vão todos, saudades.
ResponderExcluirBjos
valeu, belo poema
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